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A EUROGRÁFICA TEM HISTÓRIA E NOSSA EXPERIÊNCIA

NA ÁREA NÃO É DE ONTEM

De toda a informação da Antiguidade que chegou aos dias de hoje, há registos de que por volta de 3000 mil anos antes de Cristo a civilização Mesopotâmia fazia uso de estruturas cilíndricas, com imagens neles esculpidas, que eram passadas em cima de barro para marcar este material com certas gravuras. Ainda que não envolvesse tinta, texto ou até mesmo papel, esta é uma primeira tentativa de reproduzir conteúdo de forma mecânica.

Mais tarde, já no século II depois de Cristo, um homem chamado Ts’ai Lun, na China, é creditado como o inventor do papel. Até à data o material preferencial para registos era o pergaminho, obtido através de peles de animais. Dada a sua durabilidade, o surgimento do papel vem impactar o mundo da escrita e da impressão, ainda que a sua utilização só se viesse a banalizar séculos mais tarde.

No século XII, o papel que tinha sido inventado dez séculos antes chega finalmente à Europa e começa a ser utilizado pelas cortes reais e instituições religiosas. Não muito mais tarde, já no século XIII, pequenas estruturas de bronze com caracteres foram desenvolvidas no Japão e na China, com a ideia de reproduzir texto impresso. A versão mais antiga que se conhece deste método remonta ao ano de 1397.

É então que chegamos ao século XV. Embora a técnica woodcut já estivesse em uso há séculos na China e no Japão, o mais antigo exemplar europeu conhecido data do início do século XV.

Para quem não conhece este termo, a woodcut era uma técnica de impressão de relevo em que texto e imagens são esculpidas na superfície de um bloco de madeira.  As peças de impressãopermanecem niveladas com a superfície enquanto as peças não impressas são removidas, tipicamente com uma faca ou um cinzel. O bloco de madeira é então inserido e o substrato pressionado contra o bloco de madeira. A tinta, feita de fuligem de lâmpadas de óleo, é misturada com verniz ou óleo de linhaça fervido para fixar a impressão.

Por esta altura, os livros ainda são raros, uma vez que continuavam a ser laboriosamente escritos à mão por escribas e iluministas. A Universidade de Cambridge tinha, na altura, uma das maiores bibliotecas da Europa, com apenas 122 livros.

Os meios para a impressão e que mais tarde viriam a dar forma à gráfica encontram-se já na Europa. Na China e Japão, os avanços são já consideráveis. No entanto, tudo muda quando em 1436 um homem chamado Gutenberg começa a trabalhar numa técnica de impressão inovadora…

Gutemberg pressentiu a necessidade de uma tecnologia que pudesse dar resposta a estes problemas, para tal, inventou a prensa de tipos móveis. Sua técnica consistia em esculpir na extremidade de uma haste de aço, letras, números e sinais ; posteriormente, golpeava-se estas hastes com um martelo contra um metal mais mole (ex.chumbo).
Os espaços vazios que se formavam no chumbo serviam de molde que eram cheios com estanho fundido, obtendo-se as letras, números e sinais (tipos). Após a confecção dos tipos, usava-se os mesmos em um processo lento e vagaroso para formar linhas e conseqüentemente páginas inteiras possibilitando a impressão.

 

O conjunto de caracteres, letras maiúsculas e minúsculas, sinais de pontuação e números feitos do mesmo tamanho e estilo, chamou-se tipo. Esta técnica de imprimir com tipos móveis chamou-se tipografia. Havia ainda a vantagem no uso destes tipos de metal fundido, pois os mesmos podiam ser usados para imprimir muitos textos diferentes.

Para montar uma página de um livro, era necessário um dia inteiro de trabalho com os tipos, após este processo impregnava-se a página com tinta (uma mistura de azeite vegetal e pó de carvão) e em seguida, com uma prensa, pressionava-se o papel contra as letras embebidas de tinta para se obter o papel impresso.

Vale lembrar que o material usado na confecção dos tipos (estanho) podia ser reaproveitado por longo tempo, fundindo os mesmos novamente após o desgaste pelo uso contínuo. Atualmente, em função dos avanços tecnológicos a arte da tipografia está quase extinta.

Em 1796, o austríaco Alois Senefelder inventou um outro processo para reprodução de textos em papel chamado de litografia. Sua técnica consistia em gravar com tinta gordurosa em uma pedra polida, depois pressionar o papel contra ela usando uma prensa, obtendo então a reprodução do texto. Mais tarde, a pedra foi substituída por placas metálicas.

Anos mais tarde, Friedrich Koenig inventou o entintamento automático por meio de rolos que espalhavam a tinta sobre as letras metálicas.

Desde então os avanços não pararam, foram inventados novos acessórios e chegamos a técnica de impressão off-set (incluir link), técnica que evoluiu diretamente da litografia.

Nos últimos anos, as aplicações do raio laser nas artes gráficas foram responsáveis por progressos consideráveis. Nas técnicas fotoeletrônicas atuais, as partículas de tinta aderem ao papel graças a forças de atração elétrica, foi criado assim a fotocopiadora que posteriormente aprimorada e conectada aos computadores criou a impressão digital.

História da Indústria Grafica USP-2004

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Um dos produtos que a impressão consegue executar, e que funciona quase como ex-libris desta arte é o objeto do livro. O livro, com a sua estrutura prática e intuitiva, permitiu a propagação e consumo de conhecimento por todo o mundo. No entanto, historiadores debateram-se durante anos para tentar perceber qual foi o primeiro livro feito pelo homem e a resposta, curiosamente, foi encontrada num túmulo do S. Cuthbert, situado na Catedral de Durham, na Grã Bretanha. Descoberto em 1104, o livro compila o Evangelho Segundo João em Latim e é creditado como o mais antigo livro da Europa (fotografia abaixo).

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A invenção da imprensa só foi possível pela invenção e refinamento das técnicas de fabricação de papel na China ao longo de vários séculos. Muito antes de Gutenberg, as inovações chinesas nas tintas, impressão xilográfica e impressão com caracteres móveis de argila, já tinham prestado a sua contribuição para a divulgação da palavra impressa, verificando-se assim um grande impacto pela fácil adaptação dos 26 caracteres do alfabeto latino a essa tecnologia.

As rápidas mudanças culturais na Europa do século XV estimularam uma crescente procura de documentos escritos mais baratos. Durante séculos os monges copistas garantiram a manutenção e a reprodução de textos sagrados, o mundo secular criou a sua própria versão de copista criando um novo posto de trabalho mas apesar do crescente aumento, não conseguiam dar resposta à crescente procura comercial de livros.

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O processo de troca de papel para impressão exigia muito esforço, pois era preciso mover as pesadas alavancas da prensa. Em 1803, o impressor Friedrich Koenig desenvolveu a impressão cilíndrica, que usava dois cilindros para levar o papel até a prancha de impressão.

Em 1884, Otto Mergenthaler inventou a linotipia. Esta invenção significou um excepcional avanço para a imprensa, já que cada peça de metal, em vez de formar uma única letra, continha todas as letras de uma linha. Outro grande passo rumo a modernização foi a estereotipia ou clichê adaptável, pois possibilitava a confecção de páginas completas para impressão.

Tais invenções permitiram aumentar a velocidade das impressões em série, a razão de mil folhas por hora, considerada alta produtividade para a época.

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